Governo confirma que o salário mínimo sobe para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026

O governo confirmou que o salário mínimo sobe para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, um reajuste total de 6,79%, somando inflação acumulada e crescimento do PIB. O valor aparece no pagamento de fevereiro e altera uma série de benefícios e programas sociais que usam o mínimo como referência.
PIS/Pasep
O abono salarial passa a variar de R$ 135,08 a R$ 1.621, conforme os meses trabalhados. A partir de 2026, a regra muda: o limite de renda para receber o benefício será corrigido apenas pela inflação, e não mais pelo mínimo. Na prática, o programa vai se concentrar em trabalhadores de renda mais baixa ao longo dos anos.
INSS
Aposentados e pensionistas que recebem o piso passam para R$ 1.621. Outros benefícios continuam seguindo o INPC, que fechou em 4,18% no acumulado de 12 meses até novembro. O calendário oficial de pagamentos ainda será divulgado.
BPC
O Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de extrema pobreza, sobe para R$ 1.621. Com o reajuste, a renda per capita exigida para ter direito passa a ser entre R$ 405,25 e R$ 810,50. As regras seguem rígidas: cadastro atualizado a cada dois anos e biometria obrigatória.
Seguro-desemprego
Nenhuma parcela pode ser menor que o salário mínimo vigente. Ou seja, em 2026, o mínimo garantido será de R$ 1.621. Os valores finais serão calculados com base no INPC e no novo piso.
Trabalho intermitente
O valor pago por hora e por dia também muda. Com o novo piso, o salário-hora de referência deve ficar em torno de R$ 7,37, e o valor diário, cerca de R$ 54,03.
Cadastro Único
Com a alta do mínimo, a renda máxima para entrar no CadÚnico sobe para R$ 810,50 por pessoa. Famílias com renda um pouco maior ainda podem ser incluídas, dependendo do programa.
Seguro-defeso
Pescadores artesanais continuam recebendo um salário mínimo durante o período em que a pesca é proibida, o que significa um benefício de R$ 1.621 em 2026.
Esse reajuste influencia desde o bolso do trabalhador até a porta de entrada para programas sociais. Uma mudança simples no papel, mas que movimenta a vida de milhões.







